"Se hesitas em dizer o sim, diz não".
Depois de ter lido o Orgulho e Preconceito e o Jane Eyre, as minhas expectativas em relação ao Emma estavam demasiado elevadas. Não só devido ao tamanho, já que eu adorava que o Orgulho e Preconceito tivesse tantas páginas como este. O Emma era um daqueles livros que eu queria mesmo ler.
No inicio achei-o muito penoso, as descrições excessivas, falas muito longas, não percebia quem era a menina Taylor ou a senhora Weston, não conseguia imaginar as personagens na minha cabeça nem a forma como elas se expressavam que está relacionado com a escrita de Jane Austen mas é algo que com o desenrolar da história e quando comecei a perceber as personagens foi ficando mais claro.
Quanto às personagens, a minha personagem preferida voltou a ser do sexo masculino e refiro-me a Mr. Knightley. Não é de todo uma personagem profunda como o Mr. Rochester ou romântica como o Mr.Darcy mas o lado protector e a amizade que nutre por Emma é muito querida e paternal.
Se me perguntarem se aconselho o livro a minha resposta é não. Demorei dois meses a lê-lo e foi quase por obrigação. Contudo se me perguntarem se eu gostei da história eu diria que sim; Embora digam que o Orgulho e Preconceito mostra como era a vida social naquela altura, eu acho o Emma mais explicito; vemos os jantares, os bailes que queriam fazer, existem os passeios, o compromisso social de Emma em visitar os pobres e muitos outros factores que nos dão uma ideia de como seria o quotidiano de uma família com posses financeiras naquela altura.
No geral, eu não diria que o livro é pesado mas não é um livro que agrade a todas as pessoas por ser um romance muuuuuito descritivo.
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