sábado, 25 de agosto de 2012

Directamente das revistas de viagens

Há umas semanas atrás fui com os meus pais, uns tios e a minha prima M. passar o dia às Berlengas.



Eu nunca pensei que andar no mar alto fosse tão turbulento como a nossa viagem foi. O barco subia, o barco descia, o barco andava quase de lado, nós víamos as ondas grandes a chegarem e o barco a corta-las. A viagem foi tão turbulenta que várias pessoas vomitaram durante a viagem, o que não é de estranhar.  eu só pensava nos marinheiros portugueses que foram à conquista do desconhecido por mares nunca antes navegados, homens de coragem!



Bem, dizem que depois da tempestade vem a bonança e foi o que aconteceu e após uma viagem horrível em que eu tentei não mostrar medo e fazer-me de forte quando pus os pés em terra firme quase que me ia juntando às pessoas dos sacos pretos o que ainda bem que não aconteceu.



Chegamos a uma ilha paradisíaca! A uma ilha que parecia as fotografias de ilhas nas Caraíbas com a água de um azul esverdeado lindíssimo, com um rochedo grande salpicado de  plantas verdes e brancas (já explico o branco), um sitio maravilhoso. Após vermos o cenário à nossa frente decidimos ir conhecer a ilha.


 O parque natural tem muito que se ver para ser honesta. A ilha é árida, muito rochosa o que de certa forma me fez lembrar da Madeira e com gaivotas chatas que não se calam um minuto e ainda por cima eu sou alergica a esses animais (o branco é das necessidades dos bichos). Lá demos a volta e regressámos ao paraíso que era a praia.











A minha prima M. já lá tinha ido e tinha-me dito que a água era gelada e que não tinha conseguido tomar lá banho.  Eu achei a água quente, quente em comparação a Carcavelos ou a outras praias. Achei a temperatura da água bastante agradável e a areia macia o que dificultava a saída para a toalha e de facto passei a maior parte do tempo dentro de água. Enquanto estava nesta praia maravilhosa só pensava nos piratas das caraíbas (imaginam porquê, certo?)









O dia acabou e tivemos que fazer a temível viagem de regresso até ao porto de Peniche e se eu já tinha achado o mar com muita ondulação quando fomos, no regresso estava pior. Eu tentava não mostrar medo quando o barco ultrapassava as ondas mas é impossível não o sentir quando as vemos. Parecia que estava numa montanha russa mas admito que a viagem de regresso foi muito melhor do que a primeira porque para lá o barco corta as ondas e para cá vai na mesma direcção delas.



Aconselho fazer esta viagem sem dúvida apesar da viagem turbulenta a praia é fantástica. No final ainda tivemos um espectáculo de motas de água (como eu as odeio!)



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