A fotografia foi espectacular. A chuva ou os flocos de neve foram tão bem captados pela câmara com uma qualidade impressionante que parecia ser em 3-D. Os cenários foram credíveis, eu acreditei, numa das cenas, que eles tivessem filmado num esgoto (o que de facto não deve ter acontecido), achei tudo tão bem feito que me pareceu real.
Também nunca pensei que o Hugh Jackman cantasse tão bem como canta. Ele foi um dos actores que eu mais gostei (se isso é possível) de ver representar. Na música "Bring him Home" ele consegue cantar com tanta emoção, com tanta dedicação que nada como ouvirem a música para saberem do que eu estou a tentar explicar mas sem sucesso.
Além aparecer do nada, não avisar que faz parte do elenco quer seja em séries ou em filmes, além de ser giro como tudo (breathe), além de eu estar a adorar todos os papeis que vejo dele, também sabe cantar com alma e coração.
Este é a minha personagem preferida de Eddie Redmayne e, na minha opinião, a sua melhor interpretação Quando ele aparecia eu queria juntar-me à revolução foi cativante desde o primeiro momento até ao último. É uma pena que ele não seja nomeado para os óscars (segundo as previsões) pois merecia. Pode não ser nomeado mas este filme vai dar-lhe muito protagonismo e espero falar dele aqui mais vezes.
Já todos conhecemos a voz de Amanda Seyfried mas foi só isso, uma voz magnifica com músicas magnificas. Ao contrário dos outros actores que eu senti uma história (eles cantavam e representavam aos mesmo tempo) da parte dela senti só uma cantora brilhante com uma voz deslumbrante mas não consegui senti alguma emoção da parte dela.
Se já todos conhecíamos a Amanda Seyfried, não conhecíamos de todo a Samantha Barks e foi uma estreia espectacular! Para entrar no filme teve que fazer o casting 15 vezes mas valeu a pena. Ao contrário da Amanda, eu sentia tudo o que a Épopine estava a sentir, foi um momento tão emocionante, arrepiante que eu quando ela cantava "On My Own" eu só chorava (sim neste filme eu fui uma chorona!).
Houve um momento em que eu estava a suster a respiração esse foi uma das minha cenas preferidas na história do cinema e tenho que a comparar com a tão conhecida cena entre Leonardo DiCaprio e Kate Winslet em Titanic (sim aquela em que eles estão de braços abertos).
Já sabem que eu gosto muito da Helena Bonham Carter e que a admiro bastante mas este par com Sacha Baron Cohen foi hilariante! Num filme principalmente "escuro" eles são a parte cómica do filme e tenho que mencionar a caracterização no que diz respeito ao actor Cohen que está fantástica.
(Quando me lembro do Russell Crowe é inevitável relembrar-me do segundo post que escrevi no blog) Há semelhança do Hugh Jackman, já sabia que ele é um dos melhores actores que por aqui anda apenas não sabia que também cantava e foi uma surpresa bastante feliz. Contudo não achei tão memorável como os outros actores mas ele canta surpreendentemente bem.
Achei este filme uma obra-prima, maravilhoso em todos os aspectos, não consigo identificar nada de que não gostasse, tudo funciona em harmonia. Ontem, depois de sair do cinema fiquei boquiaberta, sem palavras para descrever este filme. Só me lembrava do actor Eddie Redmayne que merece definitivamente um post exclusivo, só me lembrava do Hugh Jackman, da incrível voz de Anne Hathaway, também tenho que referir o pequeno Gavroche interpretado por Daniel Huttlestone que foi mais um momento cómico do filme mas ao mesmo tempo cheio de força. Mas para mim a banda sonora foi sensacional e está a fazer-me recordar o Fantasma da Ópera.
Em suma este filme é fantástico e todos os bons adjectivos que conseguirem encontrar há muito tempo que eu não via um filme com um casting tão repleto de estrelas a trabalharem em conjunto tão inesquecível como é o resultado deste filme.
Este é um filme que merece ser visto, revisto e de receber boas criticas.
Sinopse: Com a França do século XIX como pano de fundo, Os Miseráveis conta uma apaixonante história de sonhos desfeitos, de um amor não correspondido, paixão, sacrifício e redenção, num testemunho intemporal da sobrevivência do espírito humano. Jackman interpreta um ex-prisioneiro, Jean Valjean, perseguido durante décadas pelo cruel polícia Javert, depois de ter quebrado a sua liberdade condicional. Quando Valjean aceita cuidar de Cosette, a filha da operária Fantine, as suas vidas mudam para sempre
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