E tinha razão em estar com receios devido principalmente a duas razões: actores e realização.
Abordando primeiro os aspectos positivos devo realçar o extraordinário trabalho do meu querido Johnny Deep que foi o corpo e a alma do filme. Sem ele o filme não seria a mesma coisa, era ele que dava corpo às cenas mais cómicas e confirmou, mais uma vez, que é um actor bastante versátil e que é um grande actor qualquer que seja o tipo de papel que faça e ainda bem que o Tim Burton o escolhe na maioria das vezes para os seus filmes e para os papeis principais já que quando ele é o protagonista sei sempre que posso encontrar algo de bom nestes filmes. Além do meu querido Johnny Deep tenho que dar ênfase ao trabalho de Eva Green que passei a dar mais atenção desde que comecei a ver uma nova série na qual ela também participa e a maneira de trabalhar é exactamente a mesma e impressionei-me com as últimas cenas que, na minha opinião, foram geniais e aqui tenho que dar credito não só à Eva Green e ao Johnny Deep mas também ao Tim Burton.
É-me impossível não comentar a maquilhagem neste filme. Está há falta de melhor palavra BRUTAL, não sei se a maquilhadora dos filmes de Tim Burton é a mesma ou não mas a caracterização dos actores está magnifica. O rosto do Johnny Deep está cadavérico muito bem contornado assim como os olhos que estão mórbidos como deveriam estar e a Helena Bonham Carter também está impressionante! Colorida e louca tal como a personagem
É de realçar também que o argumento também não é nada mau de facto até é bom e a ideia é original: uma bruxa amaldiçoa um homem por este não o amar e transforma-o num vampiro após ele se suicidar depois de ver a sua amada cair num penhasco.
Agora os aspectos negativos. Não gostei da interpretação dos actores em geral, foi uma desilusão no meio de tantas estrelas só haver uma que me despertasse interesse. Foi um trabalho tão fraco que chocou-me não gostar de um filme onde a Helena Bonham Carter participasse de resto não tenho muito mais a acrescentar.
Quanto à realização não consigo, por mais que queira, gostar de um filme de Tim Burton (tirando o Charlie e a Fábrica de Chocolate que vejo sempre na altura do Natal). Este até que tem um bom argumento como já referi mas ele podia ter explorado o argumento e podia ter mantido o estilo gótico mas de uma maneira diferente, o filme está tão gótico e as cenas de comédia que nem sempre são de comédia que, por vezes, tornaram-se ridículas. O que me deixa frustrada é que eu adorei o argumento. Misturar o século dezoito com os anos setenta do século vinte é de mestre e com actores tão bons como os que estão no elenco não consigo compreender.
Tal como eu tinha previsto é um filme para se ver em casa.
Sinopse: Duas décadas depois de ter chegado à América, Barbanas tem o mundo a seus pés ou pelo menos a cidade de Collinsport, no Maine. O mestre da mansão Collinwood, Barnabas, é rico, poderoso e um playboy inveterado. Até que comete o grave erro de partir o coração a Angelique Bouchard. Uma bruxa, em todos os sentidos da palavra, Angelique amaldiçoa-o com um destino pior que a morte: torna-o num vampiro e enterra-o vivo. Dois séculos depois, Barbabas é inadvertidamente libertado do seu túmulo e emerge num mundo muito diferente do seu, no ano 1972. Ele regressa à mansão Collinwood e descobre que a outrora grandiosa mansão caíu em ruína. Os restantes membros da disfuncional família Collins saíram-se um pouco melhor, cada um escondendo os seus próprios segredos obscuros. A matriarca Elizabeth Collins Stoddard chamou para viver consigo a psiquiatra Dr. Julia Hoffman para a ajudar com a sua problemática família. Também residem na mansão o irmão de Elizabeth, Roger Collins,a sua filha adolescente rebelde Carolyn Stoddard e o precioso filho de 10 anos de Roger, David Collin.
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